A situação atual da crise sanitária (Coronavírus) está mesmo preocupante, apesar de muitos ainda negligenciarem no uso de máscaras em espaços públicos e na adoção de medidas para evitar a aglomeração de pessoas, para com isso se prevenir uma maior proliferação do vírus mortífero.
O recente mapa de risco elaborado pelo Governo do estado nos mostra que 75% da população fluminense está em locais considerados de alto risco para o Coronavírus.
As regiões mais vulneráveis e de alto risco são a Metropolitana I e II e Noroeste. As regiões da Baía da Ilha Grande, Baixada Litorânea e Serrana, que juntas concentram 12% da população do RJ, são classificadas em risco moderado. Já as regiões do Médio Paraíba, Centro-Sul e Norte continuam com baixo risco.
O estado do Rio de Janeiro, já pelo 3o dia consecutivo, registrou mais de 100 mortes e 3 mil novos casos da Covid-19, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Há que sempre se registrar o esforço e dedicação dos profissionais de saúde que encontram-se muitos deles/as exaustos nesta longa jornada de meses.
Desde o início da pandemia, o RJ já registrou 23.546 óbitos e 381.644 casos da Covid-19.
Infelizmente, no Brasil, nas últimas semanas há um crescimento acentuado do número de infectados (6.781.799) e de óbitos (179.765) em quase todos os estados.
Até o momento, o atual governo federal – com sua atrasada visão anti-ciência e nocivos discursos negacionistas, clara exaltação à Necropolítica por parte de autoridades públicas-, não apresentou aos Estados e aos municípios, nem muito menos à sociedade brasileira, um Plano efetivo de vacinação que possa salvar vidas humanas!
Somente uma forte mobilização social (o que em tempos pandêmicos se faz mais difícil ainda!) seria capaz de tirar do poder os devotos da Necropolítica e do Negacionismo.
Dos demais poderes institucionais não tenho esta esperança, nem expectativa, já que parecem (quase todos) “dominados”.
Aquilo que Noam Chomsky chama de “captura” das instituições por obscuros poderes políticos e econômicos.

*Artigo de Sérgio Ricardo Verde Potiguara, Co-fundador do Movimento Baía Viva.

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